Parcerias: A arte do “perguntar não ofende”.

A arte do “perguntar não ofende”. Ou será que ofende?

Essa é uma palavra que quando escuto já até fico um pouco desanimado. “Oi, adorei seu trabalho, vamos fazer uma parceria?”.

Por aqui a gente recebe semanalmente um monte de “propostas de parcerias”. Tenho certeza que você também. Sempre tem alguém com uma ideia brilhante de como ele pode ser ajudado por nós a realizar seu objetivo qualquer. Geralmente vender algum produto pro mercado de coworking ou ganhar um link pra melhorar no SEO.

O problema é que normalmente o pessoal esquece de comentar como eles podem nos ajudar também. “Parceria ganha-ganha? Pra quê, se o meu produto é ótimo e tenho certeza que todos os coworkings da sua rede vão amar”. Será que é isso que o pessoal pensa?

Isso não é parceria, isso é apenas eu fazendo o seu trabalho.

E sempre tem aquele que vai direto ao ponto: “Oi, você pode me mandar uma lista com todos os espaços de coworking do Brasil, e-mail, telefone e endereço de cada um? Preciso pra amanhã, obrigado”. Esse tipo eu confesso que ainda estou na dúvida se são muito espertos ou muito pouco espertos, vai saber.

Quando alguém vem conversar comigo sobre uma ideia de parceria, o mínimo que eu estou esperando escutar é um “vamos construir algo juntos?”. Idealmente, se você vai abordar uma outra pessoa na intenção de pedir algo você já deveria ter bem claro o que pode oferecer em troca.

Isso porque, na verdade, a gente adora fazer parcerias com outras empresas e projetos. Nós somos uma empresa que acredita profundamente em colaboração, que juntos a gente vai mais longe. Mas também somos muito seletivos com as marcas que vamos nos relacionar. E mais ainda sobre o tipo de parceria que vamos fazer.

O que a gente gosta mesmo é de desenvolver projetos em conjunto, com empresas que oferecem serviços que fazem sentido pra nossa audiência. Dessa forma a gente pode tranquilamente enviar uma mensagem (seja publicitária ou não) para os mais de 600 espaços que fazem parte do Coworking Brasil, sem medo.

Quando alguém vem conversar comigo sobre uma ideia de parceria, o mínimo que eu estou esperando escutar é um “vamos construir algo juntos?”.

A gente sabe que mesmo que o espaço não tenha interesse no produto hoje, pode ter um dia. Ou, mesmo que já tenha um fornecedor daquele serviço, nunca é ruim conhecer as novidades do mercado, certo? 

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